Ratinha Lili ficava sempre muito feliz quando chovia, pois amava brincar debaixo da chuva.
- Lili, saia da chuva, pois assim você irá pegar um resfriado! – Falava seu pai.
- Brincar na chuva é minha maior alegria papai! – Ela falava.
E ela continuava lá a brincar, pular, cantar, dançar e a curtir cada gotinha de chuva que caía do céu, e ficava por lá, até a última gotinha parar de cair. Quando a chuva parava, ela entrava em casa toda ensopada, molhando toda a casa, seu pai não gostava nada, nada, pois além dela molhar toda a casa, estava com as roupas ensopadas e poderia pegar algum resfriado.
- Filhinha, quantas vezes tenho que te falar para não brincar na chuva?
- Papai amo quando chove, é tão bom brincar enquanto ela cai.
- Mas já te falei, se continuar a brincar na chuva assim, irá acabar pegando um resfriado! Vá agora mesmo tirar essas roupas molhadas!
- Vou sim papai.
Os dias seguintes foram de muita chuva também, e quem disse que a ratinha Lili obedeceu a seu pai e parou de brincar na chuva? Que nada! Ela brincou e muito durante todos esses dias! Até que em uma manhã...
- Papai, papai!
- O que houve filha?
- Não estou me sentindo muito bem, meu corpinho está um pouco quente!
- Filhinha você está pegando fogo! Isso é o resultado de todas aquelas brincadeiras na chuva.
- Estou tão indisposta, não consigo me levantar da cama.
- Quem mandou não ouvir seu pai, agora terá que passar alguns dias de repouso e tomar medicamentos para poder sarar esse resfriado.
Depois de umas leves tosses ela fala:
- Desculpe-me papai, pois como amo brincar na chuva não me importei com que me falava e agora estou pagando pelo meu mal comportamento.
- Se tivesse me ouvido antes... Mas agora não importa! Quero vê-la firme e forte novamente, mas para isso, terá que descansar bastante e quando voltar a ser aquela ratinha saudável de sempre, quero ver você passar bem longe da chuva e brincar com ela só se for na imaginação. Ouviu garotinha?
- Pode deixar papai, irei obedecer tudo que me fala. Sou uma ratinha de muita sorte por ter um pai tão dedicado assim!
Autora Minéia Pacheco